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Joelho

RM DO JOELHO

Posicionamento adequado: 
 
Decúbito dorsal.
Usar como referência para a centralização do exame o POLO INFERIOR da patela e não o centro da patela.​

Protocolo sugerido para os exames de ROTINA

  • Transversal DP ou T2 SG

  • Coronal DP SG

  • Coronal T1

  • Sagital DP SG

  • Sagital T2 angulado para o LCA

Instabilidade femoropatelar

  • Rotina +

  • Sagital T1 rápido em flexão

  • Transversal DP em flexão

Artroplastia do joelho

  • Coronal T1

  • Coronal DP

  • Coronal STIR

  • Transversal DP

  • Transversal STIR

  • Sagital T2

Situações especiais:

Sinovite vilonodular pigmentada

  • Transversal ou sagital GRE T2

  • Pode ser útil T1 SG pré e pós-contraste

Plano Transversal

Marcação tra joelho.webp
  • Marcação deve ser perpendicular às diáfises do fêmur e da tíbia, no plano da fenda articular, tanto no plano coronal (Figura 1a) quanto no plano sagital. Figura 1b.

  • Ideal que pelo menos uma imagem passe pelo centro dos meniscos (linhas tracejadas vermelhas nas figuras 1a e 1b).

  • Incluir o coxim adiposo retroquadricipital logo acima da patela (seta amarela) e a inserção do ligamento patelar na tuberosidade da tíbia (seta branca).   Figura 1c.

Plano Coronal

Marcação cor joelho.webp
  • Paralelo à linha bicondiliana posterior do fêmur (linha que passa na margem posterior dos côndilos femorais – linha tracejada amarela na figura 2b).

  • Usar também como referência o eixo longo do fêmur e da tíbia no plano sagital (linha tracejada branca na figura 2b).  Sempre incluir a porção superior da fíbula (seta verde); não é obrigatório incluir a patela (asterisco) no plano coronal, a não ser que o exame seja para avaliação específica da mesma (casos de fratura, investigação de patela bipartida e tumor).

Plano Sagital

Marcação sag joelho.webp
  • Plano ortogonal fazendo 90° (linha tracejada branca) com a linha bicondiliana posterior do fêmur (linha tracejada amarela) na figura 3a.

  • Ajustar também no plano coronal (figura 3b) pelo eixo longo do fêmur e da tíbia (linha tracejada branca).

  • SEMPRE incluir toda a extensão dos meniscos (setas amarelas nas figuras 3b e 3c).

  • Atenção para incluir, além dos meniscos, também a fíbula (seta verde). Figura 3b.

Plano sagital oblíquo

Marcação sag lca joelho.webp
  • O objetivo é identificar toda a extensão do LCA (seta laranja). Figura 4a.

  • A marcação no plano coronal (figura 4b) em vez da angulação padrão pelo eixo longo do fêmur e da tíbia (linha tracejada branca) é feita no eixo do LCA (linha tracejada laranja).

  • O ajuste no plano axial (figura 4c) deve usar como referência a margem interna do côndilo femoral lateral (linha tracejada amarela) em vez de apenas o LCA  (seta laranja).

  • Além da avaliação do LCA, a ponderação T2 é muito útil nas roturas meniscais, sobretudo após meniscectomia, tumores, fraturas subcondrais, alterações na gordura de Hoffa, identificação de corpos livres, sinovite focal, entre outros. Por este motivo, usamos o plano sagital angulado para o LCA incluindo também os meniscos e a fíbula.​​

Marcação sag lca 2 joelho.webp
  • O ideal é ajustar o eixo do LCA com a margem interna do côndilo femoral (linhas tracejadas laranjas nas figuras 5a e 5b).

  • ​​​Usar estritamente o LCA como referência e/ou exagerar a angulação sem levar em consideração os demais reparos anatômicos (linhas tracejadas vermelhas nas figuras 5a e 5b) pode gerar imagens muito distorcidas (figura 5c) que, em vez de melhorar, terminam por prejudicar a visualização do LCA (seta vermelha).

Plano Coronal oblíquo (canto posterolateral)

Marcação canto joelho.webp
  • Usar como referência para angulação o eixo do tendão poplíteo (seta amarela) no plano sagital (linha tracejada amarela). Figura 6a.

  • A marcação (caixa vermelha na figura 6b) deve incluir todo o LCA (seta laranja).

  • Ajustar também no plano axial (figura 6c) de forma a incluir a unidade miotendínea do poplíteo (seta amarela).

Plano Coronal oblíquo do LCA

Coronal-LCA-web.jpg
  • No caso de dúvidas se há rotura do LCA uma sequência muito popular é o plano coronal passando pelo centro do eixo longo do ligamento (caixa vermelha na figura 7a).

  • No plano transversal (figura 7b) é feito o ajuste pela linha bicondiliana posterior, garantindo a inclusão da região intercondilar.

  • Embora popular, acho que a sequência do canto posterolateral trás mais informações porque, além de fornecer uma imagem seccional do LCA, também inclui outras estruturas como as cartilagens, meniscos e outros ligamentos. Veja as imagens finais de cada ligamento para comparação:

Coronais-oblíquos-final-web.jpg
Não tem tempo de ler livros e artigos?
Está tudo resumido em vários casos sobre os cruzados na página  CASO DO MÊS!
Não precisa decorar!
Medidas dos cruzados estão na página NOTAS & MEDIDAS

Protocolo sugerido

​RM do joelho realizada após a administração intra-articular de meio de contraste.

  • Coronal T1

  • Coronal T1 SG

  • Coronal DP SG

  • Sagital T1 SG

  • Sagital T2

  • Transversal T2 SG

  • Coronal oblíquo canto posterolateral DP

aa197.jpg

ARTRORESSONÂNCIA DO JOELHO

TUMOR

Considerações gerais

GATO 1.png
  • Na avaliação de qualquer LESÃO EXPANSIVA é imprescindível obter sequência pré-contraste na ponderação T1 com supressão de gordura.

  • Caso não faça parte do protocolo da rotina sempre acrescentar uma sequência na ponderação T1 SEM supressão de gordura nos casos de tumores ósseos e de partes moles.

  • Caso não faça parte do protocolo da rotina, é interessante acrescentar uma sequência na ponderação T2 SEM supressão de gordura nos casos de tumores ósseos e, principalmente, de partes moles.

  • No caso de suspeita de sinovite vilonodular pigmentada pode ser útil a sequência GRE T2.

  •  Atualmente existem sequências e ferramentas que são fundamentais em diversos tipo de tumores ósseos e de partes moles:

    • Em fase e fora de fase (in phase e out phase)​

    • Dixon

    • Difusão

    • Mapa ADC

    • Permeabilidade (perfusão na ponderação T1)

    • Mapa colorido e curva da permeabilidade

  • A importância de cada sequência depende do tipo de tumor e também do motivo do exame, que pode ser para tentar fazer o diagnóstico, definir o próximo passo da conduta, determinar a extensão e /ou progressão de doença já conhecida, para controle pós-operatório ou para avaliar a resposta ao tratamento quimio ou radioterápico, por exemplo.

Protocolo sugerido para os exames para avaliação geral dos tumores do joelho

  • Protocolo da rotina

Acrescentar:

  • Transversal ou Sagital T2 

  • T1 em fase e fora de fase no melhor plano do tumor

  • Transversal difusão b50 e b800

  • Mapa ADC (dADC)

  • Transversal T1 SG pré-contraste

  • Permeabilidade T1 no plano transversal

  • Mapa colorido e curva da permeabilidade

  • Transversal T1 SG Gd+ e fazer subtração da sequência pré-contraste

  • Coronal e/ou sagital T1 SG Gd+

Equipamento com técnica Dixon

  • Protocolo da rotina com T1 e T2 Dixon

Acrescentar:

  • Transversal difusão b50 e b800

  • Mapa ADC (dADC)

  • Permeabilidade T1 no plano transversal

  • Mapa colorido e curva da permeabilidade

  • No pós-contraste repetir as sequências Dixon

  • T1 SG Gd+ nos planos em que não foi feito Dixon na rotina

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