Outros
Parte acometida do osso
Nos ossos longos são utilizados os termos porção terminal (proximal e distal) e entre elas a diáfise usando como critério o quadrado de Heim: é traçado um quadrado em que os lados têm o tamanho da porção mais larga da epífise/metáfise em questão (x). O quadrado demarcaria os segmentos terminais (fraturas nas porções proximal ou distal do osso). Se a fratura estiver fora do quadrado seria considerada fratura diafisária.
Baseado nas definições publicadas no Compêndio de 2018 da fundação AO e a Orthopaedic Trauma Association (OTA).
Fraturas diafisárias
Extensão articular
Parcial
Completa
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Fraturas no úmero proximal acometendo 1 tuberosidade ou a metáfise (2 partes segundo classificação de Neer) e fraturas no fêmur proximal acometendo a área trocanteriana são consideradas fraturas extra-articulares.
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Fratura articular parcial não existe no úmero nem no fêmur, com exceção das fraturas envolvendo 1 tuberosidade e a metáfise umeral (3 partes segundo classificação de Neer) e o colo femoral.
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As fraturas acometendo o colo anatômico do úmero e a cabeça femoral são consideradas articulares completas.
FRATURAS TÍPICAS DA CRIANÇA
Fraturas diafisárias
O osso mais flexível da criança produz dois tipos clássicos de fratura diafisária:
Torus (subperiosteal): forças compressivas produzem fratura geralmente na metáfise dos ossos longos; comum no rádio distal.
Em galho verde: a energia foi insuficiente para produzir uma fratura completa, gerando deformidade típica onde há descontinuidade da cortical no lado da tensão com deformidade por compressão do lado oposto.
Fraturas da placa fisária - CLASSIFICAÇÃO DE SALTER-HARRIS
* Os tipos VI, VII e VIII não são fraturas da placa fisária, mas podem interferir no crescimento, por isso foram acrescentadas à classificação original de Salter-Harris.
O método mnemônico S-A-L-T-Er pode ajudar a memorizar os 5 tipos clássicos da classificação de Salter-Harris: