Coluna
DEGENERAÇÃO DISCAL LOMBAR
DOENÇA DISCAL
DOENÇA DISCAL LOMBAR - VERSÃO 2.0 DE 2014
Definição
Localização
A nova nomenclatura foi validada apenas para a COLUNA LOMBAR.
O termo PARACENTRAL não é recomendado neste consenso por ser considerado genérico, assim como paramediano, que não permite a distinção das hérnias subarticulares.
Para as colunas CERVICAL e TORÁCICA ainda não existe consenso.
Mas, como NÃO EXISTE A LOCALIZAÇÃO SUBARTICULAR na coluna cervical, a alteração da nomina não se faz tão crítica, podendo ser mantidos os termos mediano e paramediano, posterior ou central com predomínio à direita ou à esquerda.
TIPOS DE FISSURA DO ANEL FIBROSO
Estenose foraminal cervical
A avaliação deve ser na ponderação T2 no plano transversal no nível do disco intervertebral (em verde) e a margem anterior da faceta articular superior.
A menor largura do forame neural está representada pela linha F e a largura da porção extraforaminal da raiz nervosa (em amarelo) pela linha R. No grau 0 o local da avaliação da amplitude foraminal está representado pela seta rosa, no grau 1 pela seta laranja e no grau 2 pela seta vermelha.
Estenose foraminal lombar
A avaliação deve ser na ponderação T2 no plano transversal no nível do disco intervertebral (em verde) e a margem anterior da faceta articular superior.
A menor largura do forame neural está representada pela linha F e a largura da porção extraforaminal da raiz nervosa (em amarelo) pela linha R. No grau 0 o local da avaliação da amplitude foraminal está representado pela seta rosa, no grau 1 pela seta laranja e no grau 2 pela seta vermelha.
Devemos ter cuidado com a frase "Abaulamento discal reduzindo a amplitude dos forames neurais" porque muitas vezes o disco abaulado se limita apenas à porção inferior do forame, não estando associado a obliteração da gordura ao redor da raiz nervosa, que é o que define os diversos graus de estenose foraminal.
Etiologia
Estenose canal cervical
Estenose canal lombar
Sinal do processo espinhoso
Sinal que ajuda a diferenciar tipo II do tipo III quando a lesão do istmo não é muito evidente: quando há lesão no istmo (tipo II), o degrau formado entre a margem posterior dos processos espinhosos fica ACIMA do nível do deslizamento. Quando a causa é degenerativa (tipo III), o degrau formado entre a margem posterior dos processos espinhosos fica ABAIXO do nível do deslizamento.
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Vértebra de transição é uma variação anatômica onde a última ou a primeira vértebra de um segmento possui características dos 2 segmentos adjacentes, ocorrendo, portanto, sempre na transição dos segmentos da coluna vertebral.
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A vértebra de transição não está relacionada ao número de vértebras, podendo ocorrer com o número habitual de vértebras, vértebras a menos ou vértebras supranumerárias.
As vértebra de transição das junções atlanto-occipital (craniocervical) e cervicotorácica não costumam ser denominadas vértebras de transição (VT) nos laudos radiológicos porque nesses casos não costuma haver alteração na nomenclatura das vértebras e o uso do termo VT pode causar confusão.
Nesses casos, o ideal é apenas descrever a alteração, como a presença de arco costal em C7.
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Não existe consenso na literatura em relação à definição e à classificação das vértebras de transição da junção toracolombar (VTTL).
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A vértebra de transição pode ser T12 (VTTL-T12), nesse caso apresentando a característica fundamental da vértebra torácica que seria a presença de arco costal, mesmo que curto ou hipoplásico; pode ser L1 (VTTL-L1) onde há alteração morfológica do processo transverso (aplásico, hipoplásico, com centro de ossificação não fusionado) ou pode ser uma VTTL supranumerária.
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Carrino et al., que encontraram a presença de vértebra de transição toracolombar em apenas 4% dos indivíduos considerou como VTTL apenas as vértebras que apresentavam arco costal de um lado e processo transverso do outro, o que limitou os tipos de VTTL.
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Embora raro, pode ocorrer a presença concomitante de arco costal hipoplásico de um lado e arco costal normal do outro e arcos costais normais em T13 (VTTL supranumerária)
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Parker et al., assim como Tatara et al, considerou um número maior de variações, ambos encontrando VTTL em seus estudos em aproximadamente 13% (Parker) e 10% (Tatara).
Vértebras de transição da junção toracolombar
Possibilidades mais comuns de vértebras de transição toracolombar
Padrão típico para comparação que é encontrado em 80 a 90% dos indivíduos
Vértebra de transição toracolombar torácica (frequente associação com sacralização de L5):
Vértebra de transição toracolombar torácica com arco costal hipoplásico (< 3,8 cm) unilateral ou bilateral
Vértebra de transição toracolombar torácica com arco costal hipoplásico (< 3,8 cm) em um lado e centro de ossificação acessório do outro lado
Vértebra de transição toracolombar torácica supranumerária, com 13 arcos costais de cada lado (VT = T13)
Vértebra de transição toracolombar lombar (frequente associação com lombarização de S1):
Vértebra de transição toracolombar lombar com centro de ossificação acessório unilateral ou bilateral
Vértebra de transição toracolombar lombar supranumerária (6 vértebras com característica lombar)
Vértebra de transição toracolombar de difícil caracterização entre VT torácica x VT lombar
(tipos 2 e 3 de Parker):
Vértebras de transição toracolombar lombar duvidosas, que poderiam ser consideradas tanto como T12 como L1 por apresentarem características mistas.
Vértebra de transição toracolombar duvidosa associada a vértebra supranumerária
Vértebras de transição da junção lombossacra
Combinações mais frequentes das vértebras de transição toracolombar e lombossacra
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Ocorre em mais de 70% dos casos!
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Vértebra de transição toracolombar (VTTL) torácica tem maior associação com sacralização de L5
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Vértebra de transição toracolombar (VTTL) lombar tem maior associação com lombarização de S1
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A combinação de VTTL+ VTLS pode ocorrer com nº normal ou anormal de vértebras torácicas, lombares ou sacrais